sexta-feira, 3 de julho de 2009

RELATO SOBRE O TRABALHO DE CAPELANIA HOSPITALAR QUE VINHA SENDO REALIZADO NO GHC E A REUNIÃO OCORRIDA EM 02.07.09 A QUAL ESTABELECE NOVAS REGRAS



Amados irmãos e amigos que participam e intercedem pelo Ministério de Capelania Missionária Palavra Viva

Ao longo dos últimos 3 anos vínhamos visitando sistematicamente os hospitais do GHC (Grupo Hospitalar Conceição) com as nossas equipes de aproximadamente 15 voluntários que se revezavam a cada domingo. Começamos com o Hospital Conceição nos 2 primeiros anos e depois o Cristo Redentor e ultimamente também o Fêmina. A totalidade dos voluntários senão com algum curso de capacitação já realizado ou à realizar, estavam aprendendo com aqueles mais experientes. Fazíamos isto durante um horário pré determinado em dia específico autorizado pela Administração do GHC e respeitando todas as regras pré-estabelecidas. Nas visitas oferecíamos a nossa oração intercessória, uma literatura de consolo e esperança, concluindo com um momento com Deus na Capela. Neste último local orávamos simbolicamente por todos os pacientes visitados e os que não pudemos visitar, bem como todo o corpo de médicos e servidores do Hospital. Cantávamos alguns cânticos de adoração e tínhamos sempre que possível uma mensagem de reflexão da Palavra de Deus. Para aqueles enfermos que além do domingo solicitavam uma nova visita, fazíamos com todo o prazer no decorrer da semana seguinte e um acompanhamento ou encaminhamento posterior, quando necessário. Como outros grupos cristãos também faziam este trabalho com o mesmo propósito acreditávamos, que com alguma exceção certamente, alcançávamos a grande maioria dos leitos dos Hospitais do GHC.

Tivemos uma reunião no último dia 2 de julho na Capela do Hospital Cristo Redentor entre os representantes de religiões cristãs e não cristãs com a Administração do GHC. Eu pessoalmente não pude participar, pois estava e ainda estou me convalescendo de uma forte gripe comum. Designamos então dois de nossos irmãos (Vitor e Santa Cleusa) os quais nos representaram de uma forma brilhante na referida reunião. Ficou então decidido que a partir daquele dia a visitação nos leitos ficaria restrita apenas aqueles pacientes que realmente solicitarem. Isto deverá ser feito pelo familiar responsável do enfermo primeiramente através do Posto de Enfermagem correspondente no andar e este por sua vez informará uma funcionária administrativa encarregada que trabalha de segunda a sexta. no horário comercial. Esta funcionária por fim liberará apenas uma pessoa autorizada a realizar a visita, isto num horário restrito diário entre às 14h e 16h.

Por este motivo o nosso trabalho de Capelania agora ficará limitado ao pátio externo e quanto muito ao pátio interno e Capela. E quando alguém realmente cumprir todos os requisitos citados anteriormente poderá então ser visitado. A pessoa que fará a visita, independente da experiência ou capacitação que já possua, terá também que fazer mais um curso específico a ser ministrado proximamente por pessoa indicada pela Administração do GHC. Podemos ver então que a intenção é clara no sentido que a visitação nos leitos seja limitada ao máximo. O que de certa forma compreendemos pela atual proliferação de vírus de novas doenças, incluindo a questão do contágio protegendo paciente e visitador e pelo exagero de alguns poucos visitadores, que não nos compete apontar quem são, os quais extrapolam o bom senso na hora da visita. A folha em anexo no alto traz um resumo destas normas que procuramos explicar melhor neste relato.

Como a Capela do Hospital Conceição atualmente está em reforma e a equipe do domingo dia 5 de julho teria algumas dificuldades devido a pelo menos dois de seus componentes estarem também enfermos, cancelamos este dia de Capelania. Se Deus nos permitir durante a semana duas irmãs farão o trabalho que já vínhamos realizando só que agora no pátio como já dissemos, pois os familiares dos enfermos também precisam de amparo espiritual. Quanto aos próximos domingos de Caplenia no mês de julho, certamente receberemos maiores orientações sobre o procedimento a ser adotado, as quais procuremos nos inteirar e repassar as nossas equipes e intercessores. Desta forma procuraremos sempre atualizar a nossa Agenda que está na próxima postagem.

Contando com a oração de todos vocês reafirmamos a nossa confiança no Capelão dos Capelães e Médico dos Médicos, a saber o Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual certamente tendo permitido que não mais se realize o trabalho da maneira que vínhamos fazendo, nos dará outra estratégia, ainda mais poderosa e ungida neste e para outros locais carentes do Amor, Consolo e Cura Divina. Quando falamos em Cura Divina priorizamos acima de tudo a cura do coração, através da Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Único que pode trazer perdão e paz espirituais que transcendem a quaisquer circunstâncias adversas de mal físico, preparando assim a pessoa para a Eternidade. Embora não descreiamos do Poder de Deus em também curar fisicamente segundo a Sua Vontade, o que ao longo dos anos pudemos testemunhar em mais de uma oportunidade. Não é nosso propósito fazer estatísticas daqueles que puderam ser beneficiados pelas visitas realizadas e só a Eternidade um dia revelará isto. Até porque a grande maioria das pessoas que atendemos, a vemos uma ou quanto muito duas ou três vezes, porque elas são dos mais diversos recantos de nosso Estado e até fora Dele.

Por fim agradeço a paciência de todos vocês em ler este relato até o final, o qual também é um desabafo e um testemunho do dever cumprido enquanto que nos foi permitido realizar. O que acontecerá daqui para frente está nas Mãos de Deus e o que importa é queremos dar o nosso melhor para Ele. E o que já fizemos ou ainda venhamos a fazer na verdade ainda é o mínimo porque Ele merece muito mais por tudo o que já fez por nós na Cruz do Calvário.

Ricardo G. Michel - Coordenador do Ministério de Capelania Missionária Palavra Viva